Logo que foi reeleito governador, um dos primeiros atos de Carlos Brandão (PSB), foi buscar uma reunião com o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), visando uma parceria institucional.
Ao longo de 2023 foram vários os encontros e uma série de expectativas foram criadas, porém o gestor municipal não demonstrou muito interesse e cada um seguiu seu lado. O chefe do Palácio dos Leões declarou apoio a pré-candidatura de Duarte Júnior (PSB), em resposta, houve provocação e de forma imediata tomada de medidas enérgicas.
No dia 1º de janeiro, Eduardo Braide postou um vídeo anunciando que o Carnaval da Beira Mar seria da Prefeitura de São Luís em uma afronta ao Governo do Maranhão que tem promovido a festa no circuito desde a gestão Flávio Dino.
Como resposta, Brandão fez os primeiros anúncios das atrações do Carnaval e ainda determinou a instalação da comunicação visual na Avenida Beira Mar no dia 2 de janeiro.
Como resposta, Braide ordenou a retirada das placas de publicidade. Não tolerando a medida do prefeito, Brandão ordenou o uso da força policial para nova colocação e manutenção da comunicação visual do Governo do Maranhão.
Antes do ocorrido, a CAEMA iniciou uma série de cortes de prédios do poder público municipal na quarta-feira, 3 de janeiro. O órgão estadual alega que a Prefeitura de São Luís deve R$170 milhões em contas de água, após negociação, o valor foi reduzido para R$36 milhões e pagamento parcelado, porém não houve cumprimento do acordo.
Após sete anos de parceria entre Prefeitura e Governo entre os anos de 2015 e 2022, nas gestões de Edivaldo e Flávio Dino, agora os dois entes públicos mais fortes do estado voltam às turras, assim como foi Castelo e Roseana entre 2009 e 2012.
Nessa briga, o maior prejudicado será mais uma vez o povo de São Luís.